Dessa maneira, aqui você vai entender um pouco mais sobre o tema, para saber como pode procurar o melhor profissional bem como para ser capaz de ter uma compreensão melhor sobre o diagnóstico.
Boa leitura!
Estrabismo – O que é e quais são as causas
A princípio, é importante entender que o estrabismo não é uma doença, mas sim um distúrbio visual caracterizado pelo desvio de um dos olhos quando comparado ao olho “comum”.
Dessa forma, existem diferentes tipos de estrabismo, que são definidos a partir desse desvio.
Assim, temos as seguintes variações:
⦁ Estropia: quando um olho tem o desvio para dentro, chamado de convergente;
⦁ Exotropia: quando um olho tem o desvio para fora, sendo chamado de divergente;
⦁ Hipertropia: o desvio de um dos olhos é para cima, chamado de posição alta;
⦁ Hipotropia: o desvio de um dos olhos é para baixo, chamado de posição baixa.
Portanto, todos esses são formas de estrabismo, não sendo comum outros sintomas associados a esse desvio.
Em outras palavras, indivíduos que tem esse distúrbio costumam se queixar apenas o desvio do alinhamento. Mas, os adultos também costumam desenvolver visão dupla, chamada de diplopia.
De acordo com os dados que temos hoje, o estrabismo atinge em torno de 5% das crianças, independente do sexo.
Ao menos na metade desses casos, a criança apresenta a ambliopia e em 80% das crianças, surge antes dos dois anos de idade.
Causas
Até o momento, o fator genético é um dos mais importantes quando pensamos em causas do estrabismo.
Isso porque, crianças que tem familiares com o distúrbio visual, tem até 80% mais chances de também apresentar o desvio de um dos olhos em relação ao outro.
Ao mesmo tempo, existem outros problemas de visão que podem desencadear o estrabismo, como a hipermetropia.
Já as causas mecânicas podem ocorrer quando o indivíduo tem a musculatura limitada, o que compromete os movimentos.
Em todo caso, o maior problema dessa condição é que o olho que não sofre o desvio acaba assumindo uma posição solitária de trabalho.
Ou seja, o olho “saudável” passa a ter o domínio da visão.
Ao longo do tempo, isso faz com que o olho que tem o desvio comece a perder a função de maneira gradual, resultando na ambliopia.
Qual a abordagem da optometria no tratamento de estrabismo?
O optometrista é essencial no tratamento do estrabismo, já que garante a primeira avaliação da saúde visual.
Logo, é possível identificar rapidamente problemas na visão, para um tratamento mais rápido e funcional. Além de prevenir a evolução do quadro.
Assim, o tratamento de estrabismo consiste em alinhar os olhos e devolver a visão de ambos.
Já que é comum que um dos olhos tenha o domínio da visão enquanto aquele que tem o desvio, perde a capacidade gradualmente.
Neste caso, o optometrista pode indicar a oclusão de um olho, ou seja, deixar o olho “bom” tampado para forçar a musculatura daquele que tem o desvio.
Por outro lado, quando o paciente tem esotropia, é comum que seja necessária a cirurgia de realinhamento.
Em alguns casos, também é indicado o uso de óculos para reduzir o esforço e auxiliar no alinhamento.
Já nos casos de extropia, além dos óculos, é necessário incluir exercícios para controle do desvio. Sendo que as crianças também podem recorrer a cirurgias, quando indicado.
É importante destacar que a abordagem da optometria é importante em todas as idades, tendo uma alta taxa de sucesso na maioria dos tipos de estrabismo.
Assim como em outras condições, quanto antes acontecer o diagnóstico e inicio do tratamento, maior a taxa de sucesso e mais rapidamente os resultados podem ser alcançados.
Por outro lado, depois que o desvio está estabelecido, o quadro pode se tornar irreversível. Daí a importância de exames precoces e regulares.
Optometria no tratamento de estrabismo
Para entender a abordagem da optometria no tratamento de estrabismo, é essencial entender melhor como esses profissionais atuam.
Em suma, o optometrista é indicado em diversos casos de problemas relacionados com a visão, como o olho preguiçoso, falta de memorização e outras implicações. Como a dislexia, vista cansada, etc.
Vale destacar que a optometria está entre as principais áreas que atuam com crianças que possuem Síndrome de Down e Hiperatividade, quando existem um problema ocular ou visual que afeta a qualidade de vida e/ou desenvolvimento infantil.
Além do mais, é preciso pensar que a optometria abrange não apenas o uso de óculos e lentes de contato, mas também a oclusão, exercícios e outras vertentes que podem melhorar a visão, como a terapia visual.
Para você ter uma ideia, 70% de tudo o que um aluno aprende em sala de aula é através da visão e audição.
Como resultado, se existe algum problema visual, existem altas chances de a criança ter dificuldade escolar, comprometendo o aprendizado e desenvolvimento.
Em alguns casos, podemos notar que crianças que possuem dificuldades visuais podem não prestar atenção na aula, ficam mais agitadas e, no caso de estrabismo por exemplo, pode contribuir com o bullyng.
Logo, a abordagem da optometria auxilia em diversos aspectos diferentes.
Importante
Ainda que o oftalmologista seja um dos profissionais da visão amplamente conhecido pelo público, a realidade é que ele é um médico voltado para a ação bem como tratamentos altamente complexos.
Justamente por isso, o optometrista é o melhor profissional para análise, diagnóstico e prescrições.
Também é o optometrista que vai realizar a avaliação clínica, para entender melhor o que está acometendo o paciente.
Justamente por isso, é este profissional que vai avaliar qual a melhor abordagem diante da condição de cada indivíduo.
Principalmente nas crianças, o quanto antes for realizado os exames, maior a chance de correção e recuperação total da visão de ambos os olhos. Já que impulsiona o desenvolvimento binocular.
Enfim, você ainda ficou com alguma dúvida? Aproveite para comentar aqui embaixo e não deixe de conferir os demais posts aqui da página e redes sociais.
Melhore a sua visão e garante os melhores tratamento para conforto, bem-estar e qualidade de vida.