Justamente por isso, aqui, vou explicar um pouco melhor como exatamente esse tipo de atuação funciona, quais são as melhores combinações e também os benefícios dessa prática.
Boa leitura!
O que é terapia visual?
Logo que pensamos em terapia, existe uma ideia clara de ir até um psicólogo, geralmente em uma sala, para falar sobre algumas questões. Mas é preciso ir um pouco além disso.
Assim, a terapia visual optométrica é um tratamento eficaz para diversas condições da visão, com destaque para:
⦁ Miopia;
⦁ Ambliopia ou olho preguiçoso;
⦁ Estrabismo;
⦁ Problema de focagem ocular;
⦁ Insuficiência de convergência, entre outros.
Dessa forma, também pode ser uma terapia aplicada a problemas de rotina que envolvem a visão, como dificuldades para ler e escrever ou na aprendizagem.
Algo comum em crianças não é mesmo?
E não é só isso, já que a terapia visual surge como uma solução para pacientes que acreditavam ser tarde para resolver um determinado problema.
Então, a terapia da visão é uma oportunidade de desenvolver habilidades visuais para que você aprenda a usar os dois olhos corretamente.
Logo, aumenta a capacidade de interpretação e compreensão das informações visuais.
Se quiser saber mais sobre o tema, vale a pena conferir um post completo sobre a terapia da visão. Clique aqui.
Dá para combinar a terapia da visão com outras terapias?
Agora, vamos ir um pouco mais funcho na compreensão sobre o funcionamento geral dessa terapia.
Em síntese, a terapia visual é recomendada quando o optometrista realiza alguns exames e percebe que a mesma poderia ser benéfica para o paciente.
Neste cenário, é definido um programa progressivo de exercícios, começando sempre pelo que é mais “fácil” e permitindo um aprendizado e melhora contínua.
O tratamento é acompanhado pelo profissional, que avalia os resultados e vai atualizando esses exercícios.
Sendo assim, é um programa personalizado e individual, que varia de acordo com a necessidade de cada paciente.
E aí vem a questão, será que dá para combinar a terapia visual com outras terapias? A realidade é que sim e, muitas vezes, é uma recomendação.
Isso porque, esse tipo de terapia é indicado, principalmente, em casos como:
⦁ Quando o paciente possui algum tipo de desconforto visual;
⦁ Para melhorar a eficiência ou desenvolver capacidades visuais;
⦁ Em casos onde é preciso mudar a maneira como a imagem é processada ou interpretada;
⦁ Em condições já diagnosticadas para melhorar a desenvoltura do paciente.
Portanto, não são apenas exercícios relacionados a visão, mas sim um método de melhoramento para crianças e adultos que podem se beneficiar com o tratamento.
Dessa forma, é possível combinar a terapia com outras, alavancando os resultados e melhorando a qualidade de vida do paciente.
A ciência por trás do tratamento
Ao contrário do que muitos podem dizer por aí, a terapia da visão é um método cientificamente testado e aprovado.
Da mesma maneira, não é algo novo, já que existe há algum tempo, mas vem ganhando força nos últimos anos, se popularizando.
Com isso, algumas pesquisas mostram que é possível melhorar habilidades já existentes e desenvolver novas.
Isso acontece porque existe a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade humana de alterar uma função ou estrutura a partir de estímulos externos.
Então, é um tratamento sério!
Quais as principais terapias a serem combinadas?
Enfim, a terapia que será combinada com essa da visão, depende do problema ou condição do paciente, sendo necessário avaliar caso a caso.
Assim, entre os principais problemas de visão que essa terapia pode ajudar estão:
⦁ Ambliopia: aumentando o desenvolvimento da visão;
⦁ Estrabismo: possibilitando o adequado alinhamento dos olhos;
⦁ Problemas de visão binocular: para reduzir o desalinhamento e reduzir a fadiga dos olhos;
⦁ Distúrbios acomodativos: para aprimorar o treinamento do foco;
⦁ Distúrbios de movimento: melhorando a precisão do movimento dos olhos, entre outros.
Já as terapias combinadas, podem ser observadas em alguns estudos disponíveis online.
Um estudo realizado na Jichi Medical University do Japão, por exemplo, apresentou resultados significativos da terapia aliada a lentes e colírios de atropina.
Neste, os envolvidos no estudo eram crianças com miopia e foi possível observar a progressão da condição visual.
Sendo assim, os exercícios de terapia visual podem ser aliados a terapias de oclusão de um dos olhos, comum na ambliopia, de lentes, óculos e colírios.
Além do mais, pode ser desenvolvido junto a terapia pedagógica, psicológica, fisioterapias, entre outras.
Em suma, quando um paciente apresenta um dano ou condição visual, o tratamento também pode envolver uma adaptação do corpo, da mente e da forma de aprender.
Em crianças, por exemplo, pode ser necessário um acompanhamento psicológico para entender melhor as necessidades, medos e expectativas dos pequenos.
Já que isso tudo afeta diretamente no desenvolvimento das atividades escolares, sociais bem como no comprometimento com a terapia visual.
Ao mesmo tempo, adultos que passaram por algum tipo de acidente ou trauma que comprometeu a visão e movimentação, precisam não apenas de fisioterapia, para fortalecer os membros, mas também de terapia da visão.
Assim, é possível melhorar ao máximo cada uma das condições que passaram a ser uma realidade daquele indivíduo.
A importância da terapia visual
Por fim, é válido destacar que a terapia visual se tornou um tratamento eficaz para diversas condições.
Em suma, mesmo que não seja possível reverter alguns quadros, como curar a miopia, essa terapia melhora a funcionalidade da visão e impulsiona a qualidade de vida.
Inclusive, os exercícios podem reduzir o cansaço visual, muito comum em pessoas que trabalham em frente a um computador o dia todo.
Além de reduzir diversos outros sintomas, como dores de cabeça, sintomas da síndrome da visão de computador, visão embaçada e outros.
Mas, para que isso aconteça, o paciente e os pais, no caso de crianças, precisam se comprometer com o profissional.
Logo, existem recomendações a serem seguidas para trazer esses benefícios.
Por isso, procure não perca mais tempo e comece a buscar o mundo da optometria.
E, se você ainda ficou com alguma dúvida, não deixe de conferir os demais posts aqui da página, as redes sociais e todos os vídeos do canal que podem te ajudar a entender melhor o futuro da visão.