Não à toa, pode atrasar a procura por um especialista e cuidados. Pensando nisso, aqui você vai descobrir mais sobre isso e ter as respostas que estava procurando.
Boa leitura!
O que é Glaucoma?
A princípio, o glaucoma é uma lesão no nervo óptico, que liga toda a estrutura do olho ao cérebro e que, além da visão, tem impacto em outras funções, como o sistema motor e sensitivo.
Junto com a catarata, é uma das condições que causa cegueira e que nem sempre apresentam sintomas, o que atrasa o diagnóstico.
No geral, o glaucoma se desenvolve devido a uma pressão dentro dos olhos, fazendo com que a visão seja comprometida.
Geralmente, a progressão é bem lenta, demorando meses ou anos.
Vale destacar que essa doença faz com que a condução das imagens se torne um desafio, já que faz com que a imagem que chega na retina não chegue até o cérebro.
Naturalmente, a pressão intraocular é algo natural, quando fica em equilíbrio, entretanto, o chamado humor aquoso pode subir, chegando ao ponto de uma pressão interna.
Em síntese, existem quatro tipos de glaucoma:
- Primário de ângulo aberto: chamado de crônico simples e que representa 80% dos casos;
- Primário de ângulo fechado: marcado pela pressão rápida que causa dor e turvamento;
- Congênito: raro e mais comum em crianças/recém-nascidos;
- Secundário: geralmente ocasionada por outras doenças.
Sintomas e causas
A principal causa do glaucoma é o aumento da pressão intraocuplar, geralmente ocasionado por um aumento no líquido natural dos olhos, chamado de humor aquoso.
O aumento na produção desse líquido, quase sempre, é resultado de outros fatores, como uma inflamação ciliar.
Entretanto, também é possível que a doença acontece devido a obstrução do trabéculo, uma outra estrutura dos olhos.
Neste caso, a obstrução pode acontecer devido a uma persistência da membrana chamada Barkan, congênito ou devido a pigmentos depositados nos olhos.
Ao mesmo tempo, as causas podem ser externas aos olhos.
Justamente por isso, pode acontecer mais frequentemente em pacientes com diabetes, miopia ou sequelas oculares.
Já em relação aos sintomas, é preciso ter um pouco mais de atenção.
Afinal, inicialmente, nos primeiros estágios, é comum que o glaucoma não apresente nenhum sintoma.
Logo, isso atrasa o diagnóstico.

No geral, os sintomas e a perda da visão ocorrem em pacientes que já estão em estágios mais avançados.
Mas, alguns sintomas que merecem a sua atenção são:
- Manchas escuras na visão;
- Perda da visão ou manchas nas laterais ou visão periférica;
- Olhos vermelhos sem motivo;
- Lacrimejo constante;
- Dores de cabeça frequente e sem motivos, etc.
A longo prazo, quando não tratado, o glaucoma pode levar a cegueira.
Glaucoma tem cura?
Infelizmente o glaucoma ainda não tem cura, ou seja, é uma doença crônica na qual o paciente aprende a viver com ela.
Entretanto, atualmente, o tratamento é bastante eficaz e satisfatório.
Dessa forma, pode ser controlada e garante uma vida de qualidade, normal e sem maiores problemas.
Sendo assim, é essencial procurar ajuda e realizar exames periódicos, para identificar e acompanhar o quadro.
Como nem sempre existem sintomas, os exames são a melhor maneira de descobrir a condição o quanto antes.
Alguns especialistas apontam que os níveis de estresse e a dependência de tela pode se caracterizar como fatores de risco.
Tratamento e cuidados
Um dos principais cuidados do glaucoma é a realização de exames periódicos, para identificar o problema de maneira precoce.
Além disso, existem algumas pessoas que devem ter mais atenção aos olhos, como: indivíduos acima de 40 anos que tenham miopia, sofreram ou tenham doenças ou traumas oculares, diabetes, etc.
Da mesma maneira, o glaucoma ocorre em maior proporção em pessoas negras e naqueles que já tiveram casos na família.
O glaucoma não apresenta sintomas em 80% dos casos e, por isso, os exames são essenciais.
Após o diagnóstico, o tratamento é iniciado de acordo com cada paciente.

Geralmente, a recomendação envolve a melhora na qualidade de vida e uso de colírios específicos.
Esses medicamentos são capazes de controlar, bem como reduzir a pressão nos olhos.
Porém, existem casos onde pode ser necessário recorrer a procedimentos cirúrgicos, para reduzir essa pressão.
A escolha do tipo de cirurgia varia a partir do diagnóstico, considerando as especificações do olho e outras variantes, como a saúde do paciente.
Dúvidas frequentes
O que é glaucoma infantil?
O glaucoma infantil ou congênito costuma surgir após o nascimento e se desenvolve, na maior parte dos casos, no primeiro ano de vida.
Na prática, o bebê nasce com essa condição na estrutura do olho e a pressão vai aumentando.
Sendo que o principal motivo para isso é uma má formação nos olhos.
O sintoma mais comum aqui é a alteração da córnea, que fica com aspecto branco-azulado, como se o olho estivesse sendo coberto.
Geralmente, não ocorre a prescrição de óculos, mas sim outros tratamentos.
O tratamento de glaucoma funciona?
Mesmo que não tenha cura, o tratamento de glaucoma é eficaz em garanti qualidade de vida e estabilizar a condição.
Porém, é essencial aderir aos cuidados e não abandonar o tratamento em nenhum momento.
O que acontece é que muitos pacientes acabam abandonando os cuidados ao longo dos anos.
Assim, isso pode acabar comprometendo o tratamento e trazer consequências para a visão.
Pressão alta é um fator de risco?
De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial e diversas pesquisas médias, a pressão alta pode significar um risco para o desenvolvimento do glaucoma.
Mesmo indivíduos mais novos, que tenham quadro de pressão alta, precisam recobrar o cuidado com os olhos.